Formação: Reviver promove encontro para os servos

Formar homens e mulheres dispostos a evangelizar a partir da experiência do Batismo no Espírito Santo, rumo ao Reino definitivo. Esse foi o objetivo do Encontro de Formação promovido pela Comunidade Católica Reviver, nesse domingo (22), que reuniu mais de 30 servos e missionários em um momento de oração, ciclo carismático e reflexão da Palavra de Deus. O encontro, que foi realizado das 8h30 às 11h, ocorreu no Centro de Evangelização São João Paulo II, localizado a rua Tabaiares, 30, bairro Floresta, em Belo Horizonte.

O evento teve início com a oração do Santo Terço, pedindo pelo fortalecimento da confiança na misericórdia de Deus e pelo reforço em nós desse mesmo sentimento para com nossos irmãos e irmãs. Na sequência, foi realizado um momento de louvor e ciclo carismático, onde os participantes puderam acolher as moções do Espírito Santo através de profecias.

Após uma pausa para o lanche e confraternização, o dirigente de oração Vitório Evangelista Chaves, que é co-fundador da Reviver, ministrou uma reflexão com o tema “Novo Pentecostes para nascer uma nova comunidade”. Além disso, ele também fez uma oração de efusão do Espírito Santo, pedindo por um novo e apurado senso de valor espiritual e que o Espírito Santo confirme verdades interiores e modifique as posturas erradas diante dos homens e do mundo.

Ainda, durante o encontro, o fundador da Comunidade Reviver, David Arão Siqueira, apresentou uma carta pastoral dirigida aos filhos da Comunidade. “A cada manhã de formação colhemos bons frutos de rezar em comunidade e estreitar nossos laços fraternos. Estamos vivendo um novo tempo na vida da Comunidade e os encontros de formação tem cumprido seu objetivo, que é nos fazer homens e mulheres comprometidos com o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo”, comenta Juliana Oliveira, missionária da Reviver.

O próximo Encontro de Formação acontecerá no dia 26/06.

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Ascensão do Senhor: Voltemos nossos olhos para o céu

40 dias após a solenidade da Páscoa, celebramos a solenidade da Ascensão do Senhor. A Liturgia, para facilitar a participação dos fiéis fixou a Ascensão do Senhor para o 7º Domingo da Páscoa.

Nesta solenidade, a Igreja nos convida a termos os olhos voltados para o céu, nossa Pátria definitiva. Como tão bem diz São Paulo: “Vós que ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde está Cristo (Col 3,1)”. Em nossa profissão de fé, rezamos que Jesus “subiu aos céus e está sentado à direita do Pai”. Por isso, na Ascensão, celebramos Jesus dando por completa sua missão. Ele veio do Pai, revelou-nos o rosto Misericordioso do Pai, ensinou-nos a amar o Pai e a fazer em tudo a Sua Vontade.

Ele cumpriu até o fim a missão que o Pai lhe confiou. Agora Ele volta para o Pai, após ter nos ensinado a percorrer o caminho que nos levará de volta para Deus, e Ele próprio se faz o caminho – “ninguém vai ao Pai, senão por mim” (Jo 14,6). Por isso, seguindo Jesus que é o Caminho, a Verdade e Vida, chegaremos ao coração do Pai; sendo assim, como bem rezamos na liturgia: “A Ascensão do Senhor já é nossa vitória”. Mas o caminho que leva de volta à glória do Pai passa pela cruz, pela capacidade da entrega da vida: “Quando eu for elevado na terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32) – a elevação de Jesus na cruz significa e anuncia a sua elevação ao céu.

Nos Atos dos Apóstolos 1,1-11, encontramos a narração da Ascensão de Jesus. Enquanto Jesus se eleva e os discípulos ficam olhando para o alto, uma voz os interpela dizendo: “Porque ficais aí olhando para o céu, o mesmo Cristo que hoje foi elevado, virá novamente a vós”. A Ascensão deve nos levar a um comprometimento em nossa fé, como discípulos missionários do Senhor pois, com a Ascensão, termina a missão de Jesus e começa a missão da Igreja.

Em Hebreus 9,24, lemos: “Jesus não entrou em um santuário feito por mãos humanas… e sim no próprio céu, a fim de comparecer diante da face do Pai a nosso favor”. Na encarnação Jesus, o Verbo eterno, traz até nós o mistério da divindade. Na sua Ascensão, Ele leva para junto de Deus a nossa humanidade. Ele é o primogênito de toda criatura a entrar na plenitude da vida, levando consigo nossa humanidade redimida; e membros do seu corpo pelo batismo, somos chamados também a participar da sua glória.

A Solenidade da Ascensão nos ensina, como diz São Paulo: “somos cidadãos do céu” (Fil 3,20). O cristão vive neste mundo, sem ser do mundo. Caminha entre as coisas que passam, abraçando as que não passam.

A Ascensão de Jesus não é uma despedida, mas sim, um novo modo de sua presença. Ele agora continua agindo através daqueles que Nele acreditam e que se dispõem a continuar o seu amor no mundo.

COM A12