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Primeiro domingo do Advento

A Igreja celebra nesse domingo (03), o primeiro domingo do Advento. Advento quer dizer chegada, a chegada de Cristo Jesus. Precisamos estar atentos para compreender essa chegada, pois é uma só chegada em três estágios. A chegada de Jesus no tempo e na história humana, que aconteceu em Belém, como nos narra os evangelhos.

Deus nos visitou em Jesus Cristo. Jesus, o prometido a Israel, desejado pelos patriarcas e anunciado pelos profetas, tomou nos seus ombros a nossa natureza, viveu a nossa vida. Ele morreu para nossa salvação, ressuscitou, por nós e nos comunicou o seu Espírito Santo. Espírito Santo que continua se manifestando nos sacramentos da Igreja. Esse Jesus que chegou, continua vindo a nós, por sua Palavra, pela Eucaristia, pela oração pessoal e comunitária.

Essa vida que ele nos deu nascendo do seio virginal de Maria, nos deu por sua morte e ressurreição e continua nos dando nos sacramentos, um dia explodirá em glória com sua vinda gloriosa.

O tempo do advento celebra justamente isso, Jesus que veio, Jesus que vem, e Jesus que virá. O Advento celebra a espera de Israel pela desejada salvação, simbolizada de modo esplêndido no canto do velho Simeão: “Deixai agora vosso servo ir em paz, conforme prometestes, ó Senhor. Pois meus olhos viram a vossa salvação”. (Lc 2,29-30) O Advento celebra a espera da humanidade, pois o Messias esperado era uma promessa para todas as nações: “Que preparastes a face das nações, uma luz que brilhará para os gentios e para glória de Israel vosso povo”. (Lc 2,31-32)

Podemos afirmar que no tempo do advento, nós celebramos a saudade e o desejo do Messias que vem.

O evangelho desse domingo, está no contexto do discurso escatológico de Jesus. No discurso de Jesus, a palavra que o norteia e “vigiai”. Vigiar para que as preocupações dessa vida não nos roubem a esperança de uma vida nova, que começa ainda nesse mundo, mas que conhecerá seu apogeu de glória na eternidade.

É preciso permanecer nesse estado de vigília, para que o ladrão do ateísmo prático, o bandido do relativismo moderno, o estelionatário da falta de esperança, não nos roube estes valores.

Na parábola Jesus compara a vinda dele “Como do homem, que ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa na responsabilidade dos empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando” (Mc 13,34). O homem que viajou, e o próprio Jesus que subiu aos céus, mas que virá porque a casa é dele, não dos empregados. Essa casa é a Igreja, mas pode ser também cada um enquanto cristão, as tarefas estão designadas em sua palavra. Cada um de nós somos chamados a vigiar, como porteiro, para que o  bandido não penetre em nossa festa.

As vezes querendo agradar ao mundo que é hostil a Deus, pois a palavra nos afirma: “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai” (Jo 2,15). Nós vamos abrindo concessão ao mundo, e vamos adormecendo no sono do pecado. Portanto, vigiemos irmãos e irmãs, para que ninguém nos roube a certeza do céu!

Texto: Vitório Evangelista

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