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Ramos da Paixão do Senhor

Hoje (24), no Domingo de Ramos, celebra-se a entrada solene de Jesus em Jerusalém. Marca o começo da Semana Santa e prepara os cristãos para reviver a Paixão, Morte e Ressureição do Senhor. Os ramos abençoados nesse dia são o sinal da vitória da vida sobre a morte e o pecado.

A história diz que Jesus passou pelas portas douradas de Jerusalém, montado em um jumentinho e, que seus seguidores iam jogando ramos nos locais por onde ele passava, como sinal de que Ele vinha em Paz. O relato da paixão e morte de Jesus, no entanto, é uma história de uma violência espantosa, endereçada a um homem que, para aqueles que o conheceram bem e que o acompanharam desde a Galileia até Jerusalém, não fez nada para merecer a condenação decretada contra Ele. Como é que se chegou, então, a este extremo?

A morte de Jesus tem de ser entendida com base naquilo que foi a sua vida. Desde cedo Jesus sabia que o Pai O chamava para uma missão: anunciar um mundo novo, de justiça, de paz e de amor para todos os homens. Jesus chamava a esse mundo novo de Reino de Deus. Para concretizar este projeto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina fazendo o bem, ensinando e anunciando a proximidade do Reino dos Céus.  Ensinou que Deus era amor e que não excluía ninguém, nem mesmo os pecadores; ensinou que os leprosos, os paralíticos, os cegos não deviam ser marginalizados, pois não eram amaldiçoados por Deus; ensinou que eram os pobres e os excluídos os preferidos de Deus porque eram eles que tinham o coração mais disponível para acolher a Boa Nova da Salvação e avisou aos privilegiados que o egoísmo, o orgulho, a inveja, o ódio, o desprezo pelos mais necessitados só podiam conduzir a morte.

O projeto libertador de Jesus não agradou, como era fácil de ser previsto. O mundo estava dominado pelo egoísmo, pela má vontade, pela opressão daqueles que detinham o poder, seja no campo religioso ou político.  As autoridades políticas e religiosas judaicas sentiram-se incomodadas com a denúncia de Jesus e não estavam dispostas a saírem de suas zonas de conforto, a renunciar a seus privilégios, aos mecanismos que lhes asseguravam poder, influência e domínio. Não estavam dispostas a arriscar, a aceitar a conversão proposta por Jesus. Por isso decidiram condená-LO á morte pregado em uma cruz. A morte de Jesus é a consequência lógica do anúncio do Reino, resultado do desagrado e das tensões e resistências que a proposta do Reino dos Céus provocou entre os que dominavam o mundo.

Podemos dizer, também, que a morte de Jesus é o ápice de sua vida: é a afirmação última daquilo que Jesus pregou com palavras e gestos: o amor, a doação total, o serviço simples e humilde. Foi por amor que Jesus lutou contra a injustiça, a prepotência, a opressão, a maldade. Foi por amor que Jesus Se deixou prender, condenar e matar. Foi por amor que Jesus morreu na cruz.

Na cruz vemos aparecer o Homem Novo, a figura do homem que ama radicalmente e que faz da sua vida um dom para todos. Assim, a cruz encerra um ciclo e propõe a criação de outro, a criação de um Mundo Novo, de um mundo transformado pelo amor.

Assim, a cruz, criada para ser instrumento cruel de sofrimento e morte, transforma-se em fonte de Vida e de Esperança para todo aquele que crê.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

 Texto: Dalva Pereira Silva Soares

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