Nesta terça-feira, 2 de novembro, a Igreja Católica celebra o Dia dos fiéis defuntos, ou dia de Finados, quando o convite é para rezarmos pelos que já faleceram. A data também reforça a esperança na vida eterna e no plano de salvação de Deus para cada um de seus filhos. Apesar das perspectivas proféticas acerca do morrer, a dor da perda de um ente querido ou de uma pessoa próxima é a causa de muitas feridas espirituais, como retrata o fundador da Comunidade Católica Reviver, David Arão Siqueira, em um capítulo inteiro do livro “Os cinco passos da oração de cura”.
A opressão diante da morte acontece quando não há uma certeza das promessas de Jesus diante da vida eterna, segundo explicita o fundador da Reviver. “Entre os cristãos há muitas pessoas que não foram evangelizadas e mantêm-se escravas de um passado doloroso, de perdas inconformadas, cuja lembrança gera uma tortura psicológica de proporções incalculáveis”, exorta.
Para David Arão, alcançar a cura e a paz interior passa pelo desprendimento das pessoas que já partiram para a vida eterna, sendo que a oração é a via para o desapego das perdas.
“É necessário despojar-se das pessoas falecidas, dos entes queridos, das pessoas vivas, dos ausentes, dos desaparecidos, dos abortos ocorridos e das perdas materiais, heranças, cujas lembranças vêm provocando revolta, saudades, tristeza, angústia, solidão, depressão, ansiedade, insônia, carência afetiva, pensamentos de suicídio e outras enfermidades”, adverte Arão.
Involuntário
Mesmo levando ao adoecimento psicológico e espiritual, o apego excessivo àquele ou àquela que morreu é involuntário em muitas pessoas e, por isso, deve ser tratado de forma peculiar durante as conduções de oração de cura e libertação, segundo explica o evangelizador. “O apego aos mortos, na maioria das vezes, é inconsciente, por isso, este tema na evangelização deve ser enfatizado e tratado com a devida atenção para que haja uma libertação interior”, estimula o fundador da Reviver.
Promessa de Jesus diante da morte
Em outro trecho do livro “Os cinco passos da cura”, onde David Arão debruça sobre a dor diante da morte e orienta que o norte de quem vive o luto deve ser a vida eterna. “Ao partirmos deste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus. Uma habitação eterna no céu foi planejada por Jesus, por sua paixão, morte e ressurreição”, evidencia o missionário.
Com as próprias palavras de Jesus, descritas no Evangelho de João (14, 1-3) David Arão ampara essa premissa da salvação: “Não perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim Na casa de meu pai há muitas moradas, (…) pois vou preparar-vos um lugar, (…) voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais”.
“A nossa visão humana é muito limitada para compreender os mistérios de Deus”
Oração para o desapego das perdas
“Eu entrego a ti, Senhor, a carência que ainda sinto, a solidão, o vazio que ficou em mim, a revolta, a angústia, a depressão e a ansiedade causada pela ausência de quem eu tanto amo, mas que está presente no céu e muito feliz, graças ao Senhor Jesus. É morrendo que se vive para a vida eterna”
Livro
O livro “Os cinco passos para uma oração de cura” está à venda na Comunidade Católica Reviver.