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Liturgia dominical 12/12: A alegria que vem da Boa Nova

Boa nova

Neste terceiro domingo do Advento, 12, somos chamados a alegria, não à uma alegria abstrata, subjetiva, e sim personalizada, objetiva à qual podemos ter com ela um encontro, uma experiência transformadora.

O versículo para inspirar nossa reflexão é: “João anunciava ao povo a Boa Nova” (18). A proclamação de São João Batista se referia ao Cristo que advinha de chegar e, que, ao ouvir que o Messias estava próximo, os ouvintes deveriam se encher da alegre esperança, pois Ele Vem, Jesus Cristo, o Messias, o Filho de Deus Vem!

Porque Jesus Cristo vem? Essa é uma questão a ser recordada e atualizada em nosso interior: Vem porque ama! O Amor vem nos amar, vem para nos levar a experiência de Ressurreição. Vem nos transladar da morte para a vida, vem nos oferecer vida plena. Eis a motivo para já saborearmos a alegria: Cristo está chegando, está bem próximo a nós. Diante de tal graça os nossos corações devem se sensibilizar, é necessário captar que pelo extremo Amor, Deus Pai enviou Seu Filho, que se encarnou pelo Poder do Espírito Santo para nos salvar.

Cultivar essa alegre esperança é fundamental, porém, é também essencial aguardar o Senhor no exercício de outra virtude teologal: a caridade. Só seremos realmente alegres pela prática do amor, pois, Deus é Amor, e Ele próprio é a nossa alegria em Pessoa. Sendo amados é que somos alegres e só quem pratica o amor é capaz de saborear o que é a alegria objetiva. O amor gera no coração a alegria que concretamente o transforma em um novo coração.

Não podemos cair no engano de considerar que estamos numa época triste, de lembranças tristes, nem mesmo considerar que a preparação do Natal é tempo de demonstrações superficiais de afeto, de felicitações clichês. Ao contrário, é tempo da maravilhosa notícia, da maravilhosa experiência: Jesus Cristo vem nos libertar de todas as formas de tristezas, vem nos capacitar à superar os muros de inimizades infundindo em nós a força de seu amor transformador. Ele vem acender em nós o fogo do Espírito Santo: a caridade verdadeira que não procura seus próprios interesses, mas sim vive em função de edificar o próximo, e assim encontrar a satisfação e a alegria e o sentido da vida.

Confira o texto do Evangelho deste domingo, 12:

Naquele tempo, 10as multidões perguntavam a João: “Que devemos fazer?” 11João respondia: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!” 12Foram também para o batismo cobradores de impostos, e perguntaram a João: “Mestre, que devemos fazer?” 13João respondeu: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. 14Havia também soldados que perguntavam: “E nós, que devemos fazer?” João respondia: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém, nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!” 15O povo estava na expectativa e todos perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 17Ele virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”. 18E ainda de muitos outros modos, João anunciava ao povo a Boa Nova.

Palavra da Salvação

Evangelho

Texto: Emerson Alves
Foto: Pixabay

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