Nesse domingo, 8 de março, comemoramos o Dia das Mães em todo o mundo. E é também nesse dia que muitos devem com carinho e saudade das mães que já não estão aqui conosco, e uma que não deve ser esquecida e sempre celebrada como exemplo é Maria, mãe de Jesus.
Seu amor incondicional, sua ternura, sua força e fé nos mostram o quanto podemos suportar diante das aflições da vida e o quanto o ato de ser mãe é uma dádiva na vida das mulheres. Maria não é só mãe de Jesus, mas também mãe da Igreja Católica. Acompanhou seu filho do primeiro até o último dia de sua vida e sempre esteve em seu coração nos momentos mais difíceis da sua jornada.
Para homenagear todas as mães e mulheres nessa data, vamos reproduzir aqui um trecho da Carta às Mulheres , publicada no dia 29/06/1995 pelo Papa João Paulo II, patrono da Comunidade Católica Reviver.
“Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.
Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, ao serviço da comunhão e da vida.
Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que levas ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da tua sensibilidade, da tua intuição, da tua generosidade e da tua constância.
Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, económica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento, a uma concepção da vida sempre aberta ao sentido do « mistério », à edificação de estruturas econômicas e políticas mais ricas de humanidade.
Obrigado a ti, mulher-consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a Mãe de Cristo, Verbo Encarnado, te abres com docilidade e fidelidade ao amor de Deus, ajudando a Igreja e a humanidade inteira a viver para com Deus uma resposta « esponsal », que exprime maravilhosamente a comunhão que Ele quer estabelecer com a sua criatura.
Obrigado a ti, mulher, pelo simples facto de seres mulher! Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas.”