A preocupação dos fariseus, doutores da lei e outros, era cumprir a lei, porém, o que os impedia dessa prática era o querer cumprir a lei por esforços humanos, cumprir a lei para serem vistos pelos homens, ou seja, manter a aparência de cumpridores da lei e tanto outros desvios dessa prática. Embora fossem conhecedores da lei de Moises, da lei do antigo testamento, para os Judeus, a Torá, instrução, ensinamento, a Lei, a pratica da mesma estava longe deles. Por isso, confrontavam com Jesus por verem que Jesus era conhecedor da lei e a praticava por amor ao Pai do Céu e amor aos irmãos.

Por perseguição a Jesus, por quererem pô-lo à prova, por quererem achar uma pequena falha em Jesus e condena-lo, eles o interrogavam com o intuito de achar nele uma contradição. Enviaram a Jesus um mestre da lei para interroga-lo. “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” É que os fariseus acabaram criando uma barreira entre a Lei, Deus e as pessoas. Jesus responde com eficácia a pergunta deles e os deixa atônitos, impactados pois, Jesus retoma a própria palavra de Deus, ou seja, a própria Lei e diz: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração… Amarás o próximo como a ti mesmo…”

A resposta de Jesus aos fariseus coloca em nós um profundo compromisso com o amor. O amor de que nos fala Jesus deve estar centro de nossa vida cristã. Deus nosso Pai espera que ao ouvirmos Jesus seu Filho, possamos obedecê-lo e praticarmos o que ele nos manda e nos ordena. Por tanto, observarmos os mandamentos de Deus e praticá-los é o cumprimento da Justiça. Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo com o mesmo amor que temos por nós mesmos.

Texto: Aloísio Neves