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Você já pensou em fazer a Divina harmonização facial?

A luz da Palavra de Deus, neste 4° domingo do tempo comum (29), no texto registrado por São Mateus 5, 1-12a, nos são apresentadas as Bem-aventuranças e queremos refletir como é importante harmonizar nossa face á de Cristo Jesus, por meio de cada uma delas. Ao invés de trabalhar o sentido de cada uma das palavras de Jesus na liturgia de hoje, nos propomos a captar o sentido em linhas gerais do Sermão da Montanha e como podemos ter nossas faces transformadas por ele.

Vivemos em tempos que está muito popular a harmonização facial. No ponto de vista terreno, é um procedimento que consiste numa intervenção estética, na maioria das vezes, as pessoas procuram um cirurgião com o objetivo de passar pelo procedimento da re-modelagem do rosto. A prática das oito Bem-aventuranças são os instrumentos Divinos que remodelam nossa face desfigurada pelo pecado, e nos transfigura para transmitir a face gloriosa do Reino de Deus.

No livro do Êxodo 34, 29-30, o autor Sagrado nos diz: “Moisés desceu do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas da lei. Descendo do monte, Moisés não sabia que a pele de seu rosto se tornara brilhante, durante a sua conversa com o Senhor. E, tendo-o visto Aarão e todos os israelitas, notaram que a pele de seu rosto se tornara brilhante e não ousaram aproximar-se dele”.

Se Moisés ao receber as tábuas da lei teve seu rosto mudado, nós ao recebermos a carteira de identidade de Cristo, que são as Bem-aventuranças, com muito mais fulgor devemos resplandecer a luz de Cristo em nossas faces. Se o rosto brilhante de Moisés fazia que Arão e os demais israelitas ficassem distantes dele, na medida em que às palavras de Jesus penetrarem em nós, a luz de seu amor, a luz da felicidade eterna, por efeito se evidenciará. E, ao invés de afastar as pessoas, pela prática do que Jesus nos diz, iremos aproximar as pessoas do Reino definitivo por meio do serviço.

Ao lermos o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 384, quando trata sobre o paraíso, nos diz assim: “a felicidade deriva da amizade do ser humano com Deus”. Daí, temos que tirar o aprendizado de que felicidade é consequência, não fim. Não podemos buscar a felicidade nesta vida, por mais paradoxo que possa parecer, busquemos ser amigos de Deus, nos “afeiçoando às coisas lá de cima, e não às da terra” (Cl 3,2).

Nos desgatarmos pelas propostas das Bem-aventuranças é um chamado desafiante, é caminho de santificação porque direciona nossa vida não para uma felicidade terrena, que seria falsa se realizada. Deus nos criou para sermos felizes nesta vida terrena? Sim. Mas a felicidade não deve ser o foco, a felicidade brota naturalmente, na medida em que fizermos de nossas vidas um cumprimento da vontade Divina, como consequência de uma vida voltada para o céu, de vivermos pelas causas do Senhor, e assim, e somente assim, iremos ter nossos rostos harmonizados espiritualmente, e refletindo em nós a luz do rosto de Jesus, poderemos colher a felicidade da plena que é a comunhão com Deus.

Por meio do testemunho das Bem-aventuranças é que a nossa identidade de cristãos será verdadeira. Não são nossas obras, nossas funções e nem mesmo nossas origens que fazem com que nossa vida cristã seja autêntica, mas sim a realização de cada palavra dita por Jesus no sermão da montanha.

Que o mundo, ao olhar para cada um de nós, possa pela vivência das Bem-aventuranças verem a face de Jesus em nós!

Texto: Emerson Alves 

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